De onde viemos? O que fazemos aqui? Para onde vamos? Nesta obra, essas perguntas primordiais se encontram com a astrologia para a radicalização do grande paradoxo da vida humana: o mistério da matéria. É uma viagem mítica para uma camada anterior àquela que Dante Alighieri traça na sua Divina Comédia.

Aqui, os signos astrológicos, em doze histórias, nos contam sobre a manifestação da vida, sobre a materialidade do que é plural e indizível.  Além disso, separada e fazendo parte da obra, está Gênesis, uma narrativa alegórica, uma espiral delirante da vida que se inicia com a “raiva incandescente nas primícias da borda do universo”.

Trata-se de uma inventividade temática e formal definitivamente original em que as características dos signos, as emoções e percepções humanas, os fenômenos naturais e metafísicos se hibridizam para nos contar sobre a formação de Gaia, da qual somos parte. Há uma relação imprescindível entre os contos e “Gênesis”, como se um irrigasse o outro de significado, ampliando tanto as três perguntas a ponto de se tornarem o próprio mistério. E talvez, para vislumbrar um aceno tênue de resposta, seja preciso ter olhos no céu.

Jane Christina Pereira
Escritora e Professora-Artista (IFB)

Sobre o autor

Gahel Barbosa (nome espiritual e artístico de Allan Michell Barbosa) é pesquisador de Literatura, doutor em Literatura e Práticas Sociais pela Universidade de Brasília – UnB, professor de Língua Portuguesa, escritor, espiritualista e astrólogo.         Com uma trajetória nos campos da educação e da pesquisa em Literatura há mais de 15 anos, procurou sempre envolver poética, estética, vida, autoconhecimento e espiritualidade.

Nascido no Rio Grande do Norte, mas vivendo desde muito pequeno em Brasília, é amante da natureza, da arte,
da cultura, da psicologia e das religiões. Já ministrou em grupos de leitura literária, tertúlia dialógica, escrita criativa, meditação, estudos de espiritualidade e astrologia. Realiza agora, com Olhos no céu, sua primeira publicação literária, livro de contos-mitos sobre personagens com histórias reais atravessados pelos arquétipos dos signos astrológicos.

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Existem facetas que se desenvolvem e muitas vezes não são exploradas a fundo: personas em simbiose com a face mais externa, aquela que dá a cara a tapa. Em “Surrealírico” adentro o romântico sonhador, o visceral, o louco, deixando que venham à tona sem medo da exposição.

Composto de cinco poesias e um pequeno conto, este livro é meu manto de timidez sendo removido, revelando por baixo a psicodelia diária canalizada na arte. O lúcido e o lúdico descritos e ilustrados com os mesmos traços de sinceridade.

Sobre o Autor:

Pablo Figueroa tem 28 anos, é mineiro nascido no Vale do Aço e radicado em Brasília. Aficionado por literatura e música, desde 2011 realiza experiências solo ou em grupo nos espaços culturais que ocupa. Em 2014 iniciou seu projeto literário mais importante, intitulado “Retalhos do Dia a Dia”, no qual sutura todo o seu sentimento em retalhos: prosas, poesias, contos e ilustrações autorais. Sua arte pode ser encontrada no instagram @osretalhos e nos saraus que frequenta, se não pela fala, por seus zines.

Sobre o selo:

Ponta de lança é o novo selo editorial da AVÁ que nasceu para transformar palavras em objetos poéticos!

Detalhes do livro
Tam: 12×21
Páginas: 16
Ilustrado pelo autor
Colorido
Costura Manual

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“Não queremos, como pessoas com deficiência que somos, ficar apenas restritos a ela. Queremos, sim, reivindicar o nosso espaço  na sociedade, e a Literatura se mostra como veículo importante para canalizar as nossas emoções (sim, nós as temos!).
Não queremos mostrar que somos apenas capazes, mas que somos iguais a qualquer um, se respeitadas as nossas diferenças. Se você acredita em uma sociedade mais justa e igualitária e tem fé na Literatura como instrumento de transformação social, você, leitor, está convocado a preencher as Lacunas com a gente!”

Esta obra escrita por plenitudes pessoais diversas:

Ademir Garcia, Alexandre Pereira Fonseca, Anna Carolina Ferreira da Rocha, Divino Damasceno de Almeida, Elizanete Maria de Lima, Fabio Fernandes, Marcos Fabrício Lopes, Maria Elissandra Alves Soares, Marina Anchises, Sílvia Regina Soares, Stela Perné Santos,Tais Dutra e Vanusa Nogueira Neves.

Essas autorias vem para nos mostrar que a única deficiência literalmente ligada a esse termo atende pelo nome de preconceito.

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