De volta para casa: uma viagem…Tata Ngunzetala

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O livro de Tata Ngunzetala projeta uma literatura de sabedoria negra que se distingue pela presença de uma “transidade”,
como em transnacional, transcultural, translingual, transidentitário e transdiaspórico, conforme acepção formulada pelo ensaísta José Endoença Martins. Com vida e obra atravessadas por “um rio chamado Atlântico”, para ficarmos
com a consagrada expressão de Alberto da Costa e Silva (1931-2023) sobre as relações profundas entre Brasil e África, Tata Ngunzetala conta seu relato de um retornado.

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Sobre o livro

Cada sociedade humana conhecida é um espelho onde nossa própria existência se reflete. A literatura de viagem e o olhar ilustrado de Tata Ngunzetala são marcados por uma experiência de alteridade, pelo encontro com o “outro”, pela
construção de um olhar sobre o “outro”. De volta para casa: Uma viagem a Angola discorre sobre o pensamento africano e afrodescendente tradicional e moderno, ao lidar com a experiência africana e afrodescendente antiga e contemporânea.

O livro de Tata Ngunzetala projeta uma literatura de sabedoria negra que se distingue pela presença de uma “transidade”,
como em transnacional, transcultural, translingual, transidentitário e transdiaspórico, conforme acepção formulada pelo ensaísta José Endoença Martins. Com vida e obra atravessadas por “um rio chamado Atlântico”, para ficarmos
com a consagrada expressão de Alberto da Costa e Silva (1931-2023) sobre as relações profundas entre Brasil e África, Tata Ngunzetala conta seu relato de um retornado.

A grande herança ancestral, seja do lado de cá (Brasil), seja do lado de lá (Angola), provocou no autor a experiência oportuna de registrar reflexões e sentimentos sobre o mundo da diversidade e sua importância como “colcha de referências de muitos povos”.

Marcos Fabrício Lopes da Silva
Doutor e Mestre em Estudos Literários (UFMG)

Sobre o autor

Nascido em 1968, Francisco Aires é Tata Ngunzetala (pronuncia-se Gunzetala), nome recebido em sua iniciação no candomblé de Angola, raiz Tumba Junsara, em 1997. Iniciado por Tata Atirezim, hoje tem, como sua mais velha, Nengwa Mesoeji, Mãe Iraildes, matriarca do Tumba Junsara, terreiro tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2018.

 

Tata Ngunzetala é liderança tradicional do Terreiro Tumba Inzo A’na Nzambi Junsara, agente e líder social, escritor, comunicador e produtor cultural, com amplas contribuições intelectuais e politicamente engajadas. Ele é um acervo vivo, referência nas comunidades tradicionais de matrizes africanas e na luta por direitos humanos.

 

Antes disso, foi uma liderança cristã, tendo se graduado em Teologia na Faculdade de Teologia de Brasília (Fateb) e no Instituto Educacional Cristão (Inec). Ele é também pedagogo pela Universidade de Brasília (UnB), onde concluiu sua pós-graduação em Processo Administrativo Disciplinar, em 2006, e seguiu com pesquisas e aprimoramentos que dialogam diretamente com a co-construção e a transmissão dos conhecimentos na coletividade.

 

Ngunzetala é uma liderança que vai da capoeira aos auditórios acadêmicos, das visitas à comunidade até as matérias em revistas e jornais de ampla circulação. Celebra a preservação de sua identidade afro construída nesta vida e reafirma com sabedoria: “Cada um/uma sabe de si, e Nzambi sabe de tudo, todos e todas”.

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