Sobre o livro
Moema de Castro Leite, em seu livro O rio que era doce e outras águas, combina poesia e prosa como grandes agentes da
razão e da sensibilidade. O elogio do humano, no livro, é um convite à nossa capacidade compreensiva de estabelecer rela ções admiráveis e respeitosas, mesmo quando atravessamos momentos turbulentos e fases pedregosas.
Relacionar-se com o mundo e com os outros – de forma egoísta e interessada – compõe um projeto civilizatório fracassado, e o livro de Leite abre outro caminho de investimento nos afetos humanos, que, de fato, contribuem para a evolução digna da espécie, em comunhão com o sistema de plenitude vital compartilhada. As práticas de bondade, que movimentam diversos episódios da poética de Leite, animam a presença de um “realismo esperançoso”, como deixou registrado Ariano Suassuna em suas reflexões vistosas.
A literatura de Moema de Castro Leite mostra que o otimismo prático pode acontecer. Admirando o transcendente e
respeitando o imanente, a poeta-prosadora se veste do inventivo e do factual para acompanhar o impacto indiscriminado
da própria vida – com altos e baixos, luzes e sombras. Assim, a escritora consegue elevar o nosso modo de ver e conhecer
o mundo, sabendo oferecer contribuição cultural importante.
Marcos Fabrício Lopes da Silva
Sobre a autora
Em Santa Bárbara, nasceu.
Em Santa Luzia, cresceu.
No Paraná, amadureceu.
Ainda jovem, ministrou as aulas primeiras.
Pela Minas Caixa passou
Foi ao Banco do Brasil, ali se aposentou.
Passou pelo CEFET,
gostou de Matemática, Ciências,
Curso Normal Superior.
Em Teologia e Letras também se graduou.
Para entender os pequenos, Pós-
graduação em Neuro, Psico e Nutrição.
Terminou Capilania, para futura missão.
Prestes a se formar em Processos
Químicos e Ciência da Religião, que alegria!
Mas nenhum sentido faria
se isso não se transformasse
em amor e poesia.
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